O frio, a fome, o abandono, são o
invólucro da história que se cola ao corpo enrolado daquele ser, que tenta dormir num canto
da cidade.
Uma vida decepada de sonhos, esvaziada de afetos e amores, um ser sem um amanhã.
O vento arrasta as folhas e quis o acaso que uma delas fosse de papel.
É um poema, fala de esperança, mas isso ele nunca saberá, sempre quis aprender a ler, e agora é tarde demais!
Manuela Branco, 62 anos, Alverca
Desafio nº 2 – “Sempre quis
ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa
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