O
dia começou quando ela acabou pondo um ponto final no assunto. Suspirou. A
noite fora intranquila. Em sobressalto. Vira passar, à sua frente, códigos,
comandos, cabos ligados, desligados e ligados outra vez, num enervamento que
não ajudava. Pensara, seriamente, em acabar com tudo aquilo. Irada, ainda se
aproximara da janela. Mas precisava dele. A teimosia venceu e saudou o primeiro
raio de sol. Conseguira: o computador estava a funcionar e havia um ponto final
na tese.
Zelinda Baião,
Linda-a-Velha, 56 anos
Desafio nº 145 ―
o dia/noite começou quando…
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