Sempre ouvira que: um homem não chora e era o que
sempre tinha feito...
Mas, na quietude do seu quarto, deixava que as lágrimas
viessem de mansinho e fossem aumentando e, as suas mágoas, parece que se iam
esvaindo e tudo ficava mais claro. Sempre se lembrava de como, ao entrar no
mar, se tinha uma uma pequena ferida, essa lhe ardia muito, mas, depois, sarava
mais rápido. Agora teria outro lema: as lágrimas lavam-nos a alma.
Amália da Mata e Silva, 63 anos, Vila Franca de
Xira
Desafio nº 152 – frase de Lídia
Jorge
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