Vinha da aula de natação a
imaginar-se no papel de governanta. “Às tantas ainda
vou ser a protagonista da peça de Natal.”, pensou,
enquanto, já em casa, preparava o seu abatanado, como
habitualmente, ao qual decidiu juntar, excecionalmente, natas.
“Depois, vem a peça passada no sultanato. E eu posso ser a
bela sultana!”, disse, sorrindo. “Um dia, o malvado bruxo lança
sobre todos o anátema de nunca mais poderem sorrir e eu serei
a grande heroína, claro.”
Elisabete Anastácio, 56 anos, Setúbal
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