Sonhei
que a noite dos meus dias começou quando o teu nome acabou, levando agarradas
as memórias de tantos tempos vividos nos meus abraços. Sonhei também que os
meus olhos passaram a olhar sem ver, que as palavras ditas ficaram sem nada por
dentro, e que a minha voz se perdeu no eco. Acho que neste sonho negro o tempo
se escoou contigo, e me deixou sem nada. Quando acordei, o teu silêncio estava
ali. Tu não.
Rosário P. Rbieiro, 61 anos, Lisboa
Desafio nº 145 ―
o dia/noite começou quando…
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