No Natal havia sempre tempo para serenatas às
raparigas da região. De lanternas na mão e protegidos do frio
com grossas mantas, saltavam vedações e plantas de
jardim pelo caminho. Era uma maratona todos os anos. Alguns
grupos cantavam e outros tocavam sonatas de
Mozart e Beethoven. A afinação era inatacável, tão perfeita e bela
como um momento de natação sincronizada. Por isso, não se
percebia o que pretendiam os signatários da petição para
proibir aquela tradição…
Sandra Nunes, 46 anos, Loures
Desafio nº 129 – palavras que vêm de NATA
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