Era a primeira viagem de fiacre, era a
primeira vez que saía da sua cidade natal. À sua espera, estariam novos
colegas, novos professores, aprenderia álgebra, estudaria minuciosamente cada
teorema, cada equação.
Tacitamente aceitava uma nova
vida de estudo e de investigação, como um monge cuja religião era a sua
Matemática. Mas era um jovem, ingénuo do mundo ainda na sua vagem,
à espera de descobrir o derradeiro logaritmo de equação universal.
Então explodiria o seu zesto.
Constantino Mendes
Alves, 60 anos, Leiria
Desafio nº 146 ― palavras que não usamos
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