Tinha pena da minha vizinha da frente, que todos os
dias passava à porta da minha casa, cumprimentando-me, sempre com um sorriso
contagiante.
Nos seus olhos, via um certo brilho interior que, estranhamente, iluminava o
passado. Um passado para esquecer. A sua casa havia
ardido há já alguns anos, memórias dissolvidas no fogo. Um fogo que ainda
assombrava a pobre senhora. Restara-lhe apenas um pequeno canto da casa onde
fazia agora a sua vida.
Dia após dia!
Margarida G e
Mariana S, 7.ºC Colégio Paulo VI, Gondomar - Professora Raquel
Almeida Silva
Desafio nº 1
– palavras impostas: pena, sorriso, fogo
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