O meu gato decidiu ser advogado. Tinha poder de
argumentação, que bem usava na hora da refeição. Bom ator, conseguia
imitar o ar sério de um advogado. A toga, rota e torta,
favorecia-o. Estava confiante, até descobrir que o juiz era cão. Podia reclamar
ao Supremo Tribunal, mas não o fez, como quem: eu trato disto!
Mas, quando começou a dar para o torto, roubou uma saca de
rebuçados da mesa do juiz e foi para casa.
Sofia F, 12 anos, Cascais
Desafio nº 19 – anagramas dentro da história
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