Revisito a minha história. Uma e
outra vez. Repetida e obsessivamente. Numa tentativa de, assim, consolidar o
meu ser. Pretendendo recordar onde quis chegar,
bem mais além de onde me encontro. Numa busca, sempre empenhada,
tão determinada, para recuperar o que escapou por entre o pulsar dos instantes.
Querendo descobrir quando a esperançosa estrada se transformou em triste
atalho. Esperando encontrar, no silêncio habitado pelas memórias invocadas, o
caminho que recria o sonho e um novo futuro.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 2 – “Sempre quis
ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa
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