Estávamos reunidos em Viseu. Todos tinham um sorriso mais
ou menos sentido. O rosto da Luísa mostrava pena pela ausência
da Laura. A hora tardia aguçava o apetite, e as iguarias recém-chegadas à mesa
permaneciam pouco tempo nas travessas e terrinas de porcelana que a avó Amélia
usava só nestas ocasiões. O que parecia não ter fim eram as conversas do tio
Artur. O fogo da saudade de outros tempos consumia-o, a ele e
a nós também.
Salvador
B,
AE D. Lourenço Vicente, prof Rosalina Simão Nunes
Desafio nº 1
– palavras impostas: pena, sorriso, fogo
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