Fitou desconsolado o caderno. O professor
exagerou. Os trabalhos de casa pareciam não ter fim. E logo aritmética. Contas
de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Como ele detestava aquilo!
Bem que olhava, pela janela, para o quintal. Preferia estar, lá fora, a correr
sem destino e a subir aos ramos da macieira. Relembrando as palavras da mãe, “quanto
mais depressa acabares os trabalhos, mais depressa vais brincar!”, regressou ao
trabalho de calcular quantos são dezanove menos oito.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 17 – texto que contém pelo menos uma palavra simétrica
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