“Ruim, és mesmo ruim!”
O comentário
foi repetido, ouvido até à exaustão. Era mázinha, concedo! Das partidas mais
inocentes, às atrocidades cometidas contra minhocas, lagartixas, rãs, tudo
aprontei. Um dia, a curiosidade por insectos levou-me a mergulhar um mosquito
no leite da minha irmã para “observação e registo”. Castigaram-me, mas não
abandonei as experiências.
Hoje, recebo o
diploma de Entomologista, em sessão solene. Vejo a família orgulhosa, na
primeira fila, e sinto-me redimida da ruindade de infância.
Helena Rosinha, 66
anos, Vila Franca de Xira.
Desafio nº 122 ― um mosquito no leite
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