Ana
Ao
ouvir os passos aproximarem-se depressa guardou
rapidamente o papel no bolso.
― Ainda
bem que reconsideraste. Aquela rapariga...
― Não é
flor que se cheire.
Tomé
terminou a frase pela tia, era a quarta
vez que ouvia aquilo.
Sabia
que Ana lhe recordava a mãe dele que há muito tempo fugira deixando-a com o
sobrinho bebé.
Mas Ana
não era a sua mãe! Esboçou uma frase mas
não chegou a dizê-la.
O tempo
iria provar-lhe que estava errada.
Carla Silva, 45 anos, Barbacena, Elvas
Desafio nº 178 ― 3 frases para usar
no texto
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