Amorosamente adornada, abandonara devotamente a escuridão
nublada, que ficara oculta pelos montes, e entrara num banco
de intenso nevoeiro, sempre apetecivelmente misterioso. Teresa encontrara
a luminosidade divina nas gotículas translúcidas daquele mar sublimado. Somente,
seres alados inventavam palavras, em noites silenciosas ― sempre percetíveis.
Eram mentes ternurentas que apenas Teresa ouvia. Comovia-se,
iluminava-se, agradecia. Doava o eterno encanto àqueles que
encontrava pelo caminho ― todos lhe agradeciam. Uma rosa multicolor
emitia aromas delicados, envolvendo o ambiente em reflexos paradisíacos.
Judite, 27 anos, Santarém
Desafio nº 163 ― palavra grande gera mais 6
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