Fomos aconselhados a
virar aquela esquina e não foi necessário procurar.
Encontrava‑se no sítio previsto. Toquei‑lhe no ombro, olhou‑nos atrapalhado. Com
o passar do tempo estava cada vez mais esquecido. Às
vezes acontecia acertar num nome, ralhar por
causa da minha barba ou contar algo do seu dia. Frequentemente as frases eram
soltas e desconexas ou simplesmente não falava connosco. Perante as suas fragilidades e teimosias, era chegada a
nossa vez de consolar e de ser pacientes.
António
Azevedo, 54 anos, Lisboa
Desafio nº 34
– grelha de 16 palavras obrigatórias
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