Era-lhe indiferente
viajar para a Irlanda ou para Idanha-a-Nova.
Ir era o que importava agora.
A
cidade irritava-a. Os impacientes automobilistas
que, irados apitavam as insuportáveis buzinas aos irreverentes
peões nos sinais intermitentes, as pessoas que indelicadamente ignoravam
com imponência as saudações matinais, impressionava-a
a indelicadeza dos transeuntes que invariavelmente se
atropelavam, incomodava-a a ganância de irem aos
tropeções só por idealizarem a vitoriosa chegada à meta.
Imaginou-se num mundo melhor.
Ir, era a palavra de ordem.
Elsa
Maria, 55 anos, Lisboa
Desafio nº 185
― palavras com i
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