A toada
Brotava entre a densa bruma
o alegre e jovial som da guitarra
baldando, feiticeiro, as mágoas.
Jubiloso, ao rebolante ar, jorrava
com atempado compasso
baladas cheias de melancolia
benzendo, embriagador, a tristeza.
Bailarino, as cinzentas nuvens baloiçava
e, como intenso jato,
os enamorados peitos
batiam num momento conseguia.
Beligerante, com sensual ardor,
bramava nas tempestades
e jazer fazia os pesares.
Brincalhão, ao luar acordava
beliscando os corações adormecidos.
Jamais música de tal beleza
enlevo o espírito barulhento.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca (Espanha)
Brotava entre a densa bruma
o alegre e jovial som da guitarra
baldando, feiticeiro, as mágoas.
Jubiloso, ao rebolante ar, jorrava
com atempado compasso
baladas cheias de melancolia
benzendo, embriagador, a tristeza.
Bailarino, as cinzentas nuvens baloiçava
e, como intenso jato,
os enamorados peitos
batiam num momento conseguia.
Beligerante, com sensual ardor,
bramava nas tempestades
e jazer fazia os pesares.
Brincalhão, ao luar acordava
beliscando os corações adormecidos.
Jamais música de tal beleza
enlevo o espírito barulhento.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca (Espanha)
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J
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