“Só se fosse louco”, explicou, “quero sossego, gozar a
reforma.”
Mas como, sabendo agora que precisam da sua colaboração?
Dá voltas pela casa, a inquietude a pulsar nos passos largos, um vaivém
frenético. Subitamente, pára, observa a maquete, relê o projecto. Obra
meritória, sem dúvida - tanta gente necessitada; podia apoiar, dar um pouco de
si… Pega no telefone, “Fala António Rufino. A que horas é a reunião?”
Loucura, sim! Tão necessária para que se cumpram os
sonhos.
Helena Rosinha, 67
anos, Vila Franca de Xira.
Desafio nº 196 ― só se fosse louco
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