O avô,
sentado no lar da lareira, rodeado dos netos
e neta, relata o episódio que se passara há muitos
anos, numa tarde de inverno.
A varanda do
vizinho estava pintada de vermelho fresco. O avô comera muitas
uvas passas e estava com a cabeça a rodar. Subiu do piso
térreo ao primeiro andar. Debruçou-se. Os olhos toldaram e
cá vai disto: a bílis estrebuchou, a varanda passou a duas cores: vermelho e
verde. Era Natal!
Maria
Arménia Madail da Silva, 63 anos – Celorico
de Basto
Desafio nº 194
– letras de árvore de natal
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