Ando à NORA por AMOR. Cá FORA, ele MORA. Eis que a vejo: uma
ROSA. Eu avanço, ela CORA, quero VOAR qual AÇOR, mas sou ROAZ, algo RARO, e
ATOR; disfarço o RATO que me habita, escondo o RABO, ABRO os olhos, estendo o
RAMO, ARMO o laço, estendo o ARCO – RASO. Ela olha-me, cai um RAIO, escuto o
seu TOAR, ARDO. E a voz? Quero ouvir esse SOAR: RALO, ROCA? Vou a ROMA, vou
ORAR.
Ana Maria Monteiro, 59 anos, Braga
Desafio nº 132 ― AOR + 1
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