À proa do seu navio,
A ficar a
ver navios,
A pensar no futuro
E a recordar o passado,
Ia só ele ali sozinho,
A ver a linha do horizonte lá ao fundo
Do oceano gigantesco e profundo.
Sem nunca fazer nada,
Aquele jovem tão estranho
Bebia um pequeno copo com água,
Na sua grande solidão.
Aquele jovem estranho
Que se sente sempre sozinho,
Está todos os dias à procura
De um lugar perdido.
António F, 3.º e 4.º ano da Escola Chapim Azul, Porto , prof
Ana Chorão
"A cor das vogais", de Vergílio Alberto Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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