Fui a um
casamento em Roma, onde mora a noiva. O noivo
pagara um moar, espécie de dote dos hebreus, e dançaram à
volta de um ramo de Maro, planta medicinal que
parecia uma romã. Mas havia ali alguma falta de amor.
Eu, que armo logo confusões em todo o lado onde vou, pensei:
“tenho de fazer alguma coisa antes que roam a corda”, e
avisei: “Calma, amigos, não se precipitem, vivam primeiro juntos.” Iam-me
esfolando viva!
Teresa
Caeiro, 61 anos, Lisboa
Desafio nº 132 ― AOR + 1
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