Aos quatro anos,
eu escrevia usando um alfabeto inventado por mim. Se lia eu, tudo bem... Quando
pedia ao meu pai, ele desculpava-se: "Não tenho óculos. E a tua letra é
muito miudinha." A minha mãe ralhava-me: "Não se percebe nada! Só
rabiscos! Tu entendes, mas mais ninguém." Ela tinha razão. Eu não cumpria
o grande objectivo da escrita: comunicar. Ser lida pelos outros. Tento fazer
isso aqui no blogue. Mostrar que a escrita é uma ponte.
Elsa
Alves, 71 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 204 ―
como é estar aqui?
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