Victor
já nem se lembrava como começara. Alguém lhe disse que os seus desenhos faziam
lembrar Miró…
A vida
era perigosa. Verdadeiro trapézio sem rede. As
ruas não lhe trouxeram sustento, muito menos, o sucesso sonhado. Dias e dias a
alimentar-se de sorrisos fugazes e alguns elogios atirados em jeito de esmola.
O medo da
tela em branco, o primeiro risco, o abismo, o coração
em sobressalto. Restava-lhe o Sena que lhe acariciava a
esperança.
Amanhã,
talvez!
Paula
Castanheira, Massamá
Desafio nº 203 – risco + 6 palavras
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