O sonho
A sua paixão era, sem dúvida, bailar. Desde cedo o demonstrou. Bailava a toda a hora, com ou sem música.
Vestia a saia rosa oferecida pela sua cúmplice, avó Adelaide que ajudava em todos os pormenores, desde a sapatilha ao cabelo primorosamente penteado e, vaidosa, chamava o pai para a ver.
A sala passava a palco e a família, ora plateia, ora assistente de bastidores. E assim se alimentava o sonho de, um dia, tudo ser real.
Ana, 41 anos, Mealhada
Desafio nº 206 – 7 plvras com ditongo «ai»
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