A bata branca
Vou batalhando para a convencer. Ando a insistir, mas foge como uma bala da senhora da bata.
Leva a camisola da bola, que condiz com a bota e que ela adora. Espero que não cause dano à dona Raquel, que olha de lado, espantada com a sua lata.
– Vá, não custa nada – digo.
– Vai ver que nem nota – insiste a Raquel com toda a paciência.
E lá foi.
– Que tola que fui – disse-me – foi só uma picada.
Ana, 41 anos, Mealhada
Desafio nº 217 – batalhando letras
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