Apertava na mão o papelinho escrito pela mãe: 66. A rua era aquela.
Perguntara ao motorista. Chuviscava. A mãe dissera-lhe para levar um guarda-chuva. Como um velho?!? Cá estava. Tocou. Uma velhota?!? Não, menino, estás enganado. O quê?!? Menino?!? Espera... Tens um estojo de violino? Deves querer o professor Libovski. É ali, no 99. Toma, come uma bolachinha. Passou a ir semanalmente à aula de violino. Mas primeiro tocava no 66. Havia sempre uma bolachinha p'ró menino...
Perguntara ao motorista. Chuviscava. A mãe dissera-lhe para levar um guarda-chuva. Como um velho?!? Cá estava. Tocou. Uma velhota?!? Não, menino, estás enganado. O quê?!? Menino?!? Espera... Tens um estojo de violino? Deves querer o professor Libovski. É ali, no 99. Toma, come uma bolachinha. Passou a ir semanalmente à aula de violino. Mas primeiro tocava no 66. Havia sempre uma bolachinha p'ró menino...
Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 66 – números 66 e 99
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