“Só se fosse louco”, repetia frequentemente tentando convencer-se e aconchegar-se no padrão social. Aceitação era o conforto instalado.
Os outros sorriam louvando a sua segurança e lucidez.
Um dia alguém lhe pegou na mão e lhe mostrou que a loucura era um saudável prazer, era ser ele e mais ninguém, era um querer intrínseco e fresco que o fazia Feliz e Único.
“Só se fosse louco”! Sim, a mesma frase audível apenas no sussurro da sua interioridade…
Filomena Pereira, 61 anos, Santarém
Desafio nº 196 ― só se fosse louco
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