Na areia cinzenta
Vejo este quadro.
O bode nem a pandemia atormenta
Aqui faz teatro.
Com os chifres levantados,
guarda sol aberto,
olhar espantado,
Pensa! “Se isto der certo
Faço aqui meu habitat!”
Já chegaram os fotógrafos
Não tarda a fotografia aparecerá.
Tem a caminha feita
Colada com agrafos
Desta surpresa já refeita
Comento com os meus botões
De que se alimentará?
Muda de sexo e nome
Senão morre de fome
E a exibição não o salvará.
Maria Silvéria do Mártires, Lisboa
Desafio nº 224 – bode à sombra
Não há duvida! É muito gratificante ver as diferentes abordagens que um mesmo desafio origina. Este texto é um belo exemplo disso mesmo. Obrigada e continue! Bjs da Rosario
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