Subtraio-me à depressão, fugindo para a memória dos teus abraços. Multiplico as imagens de tantos encontros, sorrisos, trabalhos de grupo, divido-me entre risos e saudades. E o quociente emocional dos subterfúgios para esbarrar ou descermos juntos no elevador alimenta os meus dias. Entre parênteses: pareço igual, mas esta vida só tem significado contigo. Tudo somado, sobrevivo ao confinamento, porque vou pensando em ti nos dias pares, nos dias ímpares e até ao infinito. Facetime logo? Uma incógnita…
Rosário P. Ribeiro, 62 anos, Lisboa
Desafio nº 223 – conceitos matemáticos
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