Uma alma desmantelada
Já o sol estava a raiar e o Senhor Manuel ainda estava sentado na única cadeira que sobrou do seu agora desmantelado restaurante. Tinha passado a noite toda a reviver os 30 anos da sua vida que foram dedicados aquele negócio. Com a chegada da modernidade e a instalação do império do turismo, seu negócio foi morrendo, assim como os seus clientes mais antigos. Sofria tanto ao ver aquele vazio como se lhe tivessem partido um osso!
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 183 ― 3 ou mais palíndromos no texto
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