Não, não penses que isto vai ficar assim.
Não trabalhas, não ajudas na casa, não tomas conta das crianças, não trazes dinheiro para casa, não colaboras em nada.
Podias ao menos ser querido para mim, mas não, é como se não existisse.
Como é que me deixei enganar?
Agora, não pareces a mesma pessoa, foram-se as falinhas mansas, o ar encantador, perdeste tudo.
Vai-te embora e não voltes.
Ouviste, não voltes.
Não, não quero ver-te nunca mais.
Maria João Cortês, 77 anos, Lisboa
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
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