Sem nada dentro
Oco, vazio, poeirento
Sem memória
Sem sentimento…
Sem nada dentro
Sem lágrima, sem dor
Sem gargalhadas
Sem sorrisos, sem amor…
Sem nada dentro
Sem passado, sem presente
Sem querer saber do futuro
Frio e ausente…
Sem nada dentro
No tempo, estagnado
Sem ida, nem volta
Em si fechado…
Parece sem nada dentro
Mas o nada tudo pode ser
Alguém que estenda a mão
E que não o deixe esquecer
De como é bom viver!
Ana Moreira, 32 anos, Beja
Desafio nº 228 – «sem nada dentro»
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