Calei-me, na altura e acho, agora, que não o devia ter feito. Quando soube daquilo, lembrei-me que, talvez, valesse mais o meu silêncio. Mas, quando, mais tarde, recordei o assunto, senti um nó na garganta. Não a quisera ver metida em sarilhos. Fora uma coisa que ela tinha feito sem medir as consequências.
Qualquer pessoa pode cometer erros, embora ela devesse ter confessado logo. Dizer a verdade. Podia, então, ter-se arranjado uma solução. Hoje, infelizmente, já é tarde.
Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 169 ― frase ao contrário
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