Uma recordação muito forte da minha infância: estar ao pé da minha avó a brincar enquanto via ela a tratar da roupa, lavar, estender, passar, mas sempre acompanhada do seu rádio de pilhas. E às seis da tarde, era sagrado, em toda a amplitude do significado desta palavra, era a hora da novena. Mas a sua religião transbordava fora daquelas palavras ditas em repetição, sua religião estava na simplicidade e bondade que tratava todos ao seu redor.
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio RS nº 1 – história tem de falar de rádio
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