Dançava pela vida, pois a dança dava leveza à sua alma. Também declamava poesia, e às vezes declamava poesia a dançar. Tinha decidido dedicar a sua vida às artes performativas. Todos debocharam dela. Desiludida e decepcionada com estas atitudes, não desistiu dos seus sonhos. Mas não demorou muito até seus sonhos demolirem, os sonhos deformavam-se perante a realidade. Nunca deixou as artes, mas descartou a hipótese de depender somente desse rendimento e delineou outras formas de sobrevivência.
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio RS nº 4 – todos os verbos com uma destas letras O, L ou D (só uma!)
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