Jamais poderia ousar comparar-se com alguém, Mariana não conseguiria, pois, a sua vida era repleta de singularidades.
Desde a infância que os acontecimentos eram apenas seus e dos seus interlocutores imaginários. Havia cenários políticos, místicos ou principescos.
Na adolescência ímpar, não compreendeu atitudes autoritárias, nem a marginalização - culpabilizou-se e autoafastou-se.
Mariana conhecia-se, informou-se, adornou-se, subiu a escadaria, ocupou o seu lugar - raramente sentiu vertigens.
Mariana admira receber e ser dádiva, sentir os sorrisos de alma e amar.
Isabel Sousa, 40 anos, Lisboa
Desafio nº 100 – «e foi por isso que me escrevi»
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