No horizonte, o mar e o céu fundem-se, os barcos flutuam em águas paradas à espera de movimento.
E eu, caminhando sozinha sobre a areia molhada, apenas observo, apenas escuto o silêncio que tanto me diz…
Saudade é o que resta de tempos em que as águas dançavam ao som da voz altiva do rei dos mares.
Hoje ele não está, partiu, e as águas adormeceram na esperança de voltar a dançar ao som da sua voz.
Ana Rita Nápoles, 37 anos Torres Vedras
Desafio nº 231 – fotografia como inspiração
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