O pior é o arrependimento do que não foi feito ou dito. O carinho não entregue. A esperança frequentemente perdida.
Tudo por causa da minha indecisão. Deixei-me arrastar pela mágoa e pelo orgulho.
Será que ainda vou a tempo?
A tempo de me libertar da solidão, a minha atual companhia. De encher a minha vida com os gestos não feitos e as palavras não ditas.
Será que consigo escolher viver em vez de me arrastar pela vida?
António Azevedo, 55 anos, Lisboa
Desafio nº 45 – emoções por ordem alfabética
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