– Vem depressa mana, o dragão das pétalas de fogo está a afogar-se.
– Qual dragão, quais pétalas?
– Ali ao fundo, não vês? Temos que o salvar.
– Para, Sofia, não sejas mentirosa. Olha que se a mãe ouve…
Desta vez, o protagonista era o dragão. Noutros dias, a baleia-azul passeando-se de trenó no cais ou, talvez, um pescador a levantar voo na sua sofisticada traineira.
Eu não mentia, simplesmente, aberta a janela, os olhos da imaginação falavam por mim.
Helena Rosinha, 68 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 231 – fotografia como inspiração
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