Um homem solitário, de cachucho no dedo, fora assassinado pelo grande rival de negócios depois de uma zanga movida a dívidas e dinheiro.
– Impossível! Nem que esfregasses uma lamparina sairia nota. Falido. Urso! – disse-o na tentativa de espicaçar.
O crime bárbaro envolto em misticismo fora ocultado pelos vidros fumados de um jaguar preto. Acordei, atrapalhada, sobre o xaile e com um zumbido de varejeira. Havia terminado. Era o primeiro de quatro sonhos. Soubesse eu e teria hesitado.
Isabel Venda, 28 anos, Santarém
Desafio RS nº 47 – 23 palavras obrigatórias!
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