Por travessas e carreiros,
Andava o bode pastando,
Desviou-se dos parceiros
E ia à frente cheirando!...
Ai o cheirinho do mar!...
Refrescando aquele calor,
Pensava, pois, Valdemar,
Tranquilizar tanta dor!...
Até que, distanciado,
Do rebanho e do pastor,
Encontrou um descampado
Que o tornou sonhador…
Até tinha guarda-sol,
Toalha p´ra se deitar,
Com os corninhos ao sol,
Tinha a frescura do mar!...
Que simpatia de vida!...
Ia arranjar companhia…
Até tinha uma bebida,
Mar, beleza e maresia!...
Maria do Céu Ferreira, 65 anos, Amarante
Desafio nº 224 – bode à sombra
Sem comentários:
Enviar um comentário