Ano novo, vida nova.
Surpresa! Exclamou em Março.
Vida nova? Novos medos. Abraçados, desgraçados, desconsolados.
Avanços, silêncios, retrocessos.
Nas esperas encontrámos sucessos.
É tempo de ficar. E tempo de voar? Seguir, partir, largar?
O tempo é hora! O tempo é agora.
Há lugares renovados. Biombos onde houve sorrisos. Nas relações, improvisos.
Quando o ano acabar? Ninguém sabe.
Ficam espaços vividos. Dias sentidos. No ar, esperança vibrante. Nisto, que é tanto.
Se é vida apagada? Não vale nada.
Marta Trindade, 22 anos, Lisboa
Desafio nº 195 ― ano velho em frases pequenas
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