Não aguento o escuro e a quietude. Bem sei que posso abrir e dobrar, mas se não for empurrado não passo de um palerma volumoso que a luz não atravessa. Ora, eu quero mesmo é ser um paralelepípedo que se destaque dos outros paralelepípedos, esferas e cubos desta área. Ouço passos. Oláaaaaa?! Posso espreitar o sol? A porta, abre e fecha com força. Uns braços aproximam-se e as suas mãos, abrem-me devagar para ver o novo dia!
Rosário P. Ribeiro, 64 anos, Lisboa
Desafio nº 230 – uma viagem com geometria
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