Desastrado – disse ela sem pestanejar.
Ele não deu resposta, sentia-se humilhado, na tristeza do sentimento de desistir.
Ficou com os restos, mas queria poder restaurar o amor que construiu no longínquo passado.
Representava para si mesmo, presumindo assim que os desencontros do destino fossem relevantes.
Tinha a alma desconcertada, vazia, sem sonhos.
Presentemente, sabia que era salutar, pôr tudo em pratos limpos.
– Tu não prestas, as tuas palavras torpes, não passam de cortinas espessas como muros intransponíveis.
Natalina Marques, 61 anos, Palmela
Desafio nº 236 – RST com 3 palavras pelo meio
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