A maré
No parque natural tavirense, um trilho bastante estreito leva-me pela zona palustre. A maré enche discretamente sapais e salinas brilhantes. Durante esse passeio espetacular encontrarei espécies de pernaltas e várias aves migratórias. Mesmo um flamingo solitário cruzava meu caminho. Cegonhas-pretas sobrevoavam uns viveiros artificiais onde se cultivam crustáceos na base puramente industrial.
Os altos brancos outeiros dão charme à salicultura.
A maré crescia irresistivelmente, mas cheguei ao restaurante, antes dos outros participantes, sem me atascar, mostro-vos, no lodo.
Theo De Bakkere, 69 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 236 – RST com 3 palavras pelo meio
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