Era domingo, perambulava sem medida pelo bairro. Uma fome que não dava para medir. Angústia de cão olhando uma churrasqueira com frangos assados girando.
À medida que andava, ela aumentava sem medida. A barriga roncava. Lembrou da padaria. Sem medir esforços, tirou a máscara, alucinado corria pela rua deserta.
Sirene tocava, com ela uma abordagem, barriga roncava sem medida. O policial sorria para medir temperatura, ele tremia sem medida.
Acordou suado. Assustado foi medir a temperatura normal.
Toninho, 65 anos, Salvador-Bahia, Brasil
Desafio nº 237 - medir as palavras
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