A Vida caía-lhe aos pés todos os dias em que a chuva ameaçava cair, lá do alto dos céus carregados de cinza prata e algodão doce.
Amedrontava-a a chuva, os ventos e as trovoadas dos finais de Abril. Não conhecia a beleza, tantas vezes declarada, da Primavera.
Para Madalena era um tempo violento, de fenómenos inusitados e cruéis, de variações e euforias desgastantes. Nunca conseguia prever se o coração lhe ia saltar do peito a cada Primavera.
Isabel Ropio
Desafio nº 240 – a vida caía-lhe aos pés
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