Andava de forma tartaruga, lenta, tudo já lhe pesava. Mas era um desconforto que trazia alegria. Naquele dia acordou bem cedo e foi presenteada com o nascer do sol. Uma aurora bela, de cores salmão, coral e pinceladas de dourado, que fugiam por entre nuvens. Por vezes também ansiava fugir, a vida que gerava era vista como um fardo por alguns. Para ela seria luz e amor. Sentiu dor. Literalmente, naquele momento, a vida caía-lhe aos pés!
Sofia Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra
Desafio nº 240 – a vida caía-lhe aos pés
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